Caverna de Santana

 

 
Caverna Alambari de Baixo a travessia molhada.

     A caverna tem este nome devido ao rio que entra em seu interior, é o rio Alambari que vem da região dos Camargos e o de baixo, porque existem duas cavernas nesta região, a outra tem o nome de Alambari de Cima. Esta caverna tem 890 metros de desenvolvimento e 32 de desnível, estes dados foram colhidos durante o mapeamento da caverna, isso significa que somando todas as galerias da caverna chegaríamos nesta metragem. O desnível é a diferença de altitude da boca de entrada para a boca da saída. Nesta caverna temos duas entradas, uma maior de um lado do morro e outra menor, onde saímos do outro lado do morro.

Para mais informações: petar@petar.com.br

     Partindo do Bairro da Serra, pega se uma trilha a pé que dura aproximadamente 1 hora até a entrada da caverna. Esta trilha é uma velha estrada que hoje não passa mais carros, o visual é muito bonito, pois ela cruza o vale do Bairro da Serra sendo visível a serra dos Mota e a serra dos Camargos. A trilha cruza o rio Betari, o córrego do Ouro Grosso e quase no final cruza também o rio Alambari que logo mais a frente entra na caverna. A entrada da caverna tem aproximadamente 10 metros de altura por 20 de comprimento, que provavelmente num passado muito distante, recebia as águas do rio Alambari, hoje o nível do rio baixou e a água entra por uma outra fenda a direita da entrada grande. Logo no inicio da caverna, abre-se um grande salão, que é iluminado pela luz indireta do sol, o visual de deslumbrante. Temos que descer sobre grandes blocos abatidos até encontrar o mesmo rio Alambari, agora no interior da caverna. Seguindo o leito do rio que apresenta em média 30 centímetros de água, vamos observar o efeito da água escavando o maciço de calcário. É um conduto subterrâneo que escoa a água do rio de um lado para outro de um grande morro. As maiores dificuldades da caverna são dos desníveis, sobre blocos que precisam ser descidos para acessar a saída do outro lado. Também o trecho final do rio que as vezes esta mais fundo dependendo das enchentes do rio subterrâneo. A variação de profundidade do rio é de 1 metro a 1,5 metros, fazendo com que fosse colocado uma corda para auxiliar a passagem do trecho mais profundo. Esta caverna não apresenta muitas dificuldades é considerada como uma das mais fáceis do PETAR. Para pessoas que tem pavor de água, aconselha-se o uso de um colete salva vidas. Capacete de proteção é indispensável, sacos plásticos para proteção da máquina fotográfica e outras coisas que não possam molhar.

     Para os aventureiros é a melhor parte da caverna, pois todo o rio é represado pela estreita saída da água da caverna, que cria um conduto de teto baixo. Neste ponto já se esta próximo da saída e a adrenalina sobre, pois a água cobre até o pescoço, o frio é intenso e normalmente todos gritam, o barulho é grande.

VOLTAR AO MENU

  Gruta da Casa de Pedra
  Cachoeiras do Sem Fim
 Caverna de Santana
Caverna do Couto